Os Custos das trapalhadas dos novos e tradicionais partidos.

A recente polémica com os votos do Circulo da Europa em que de um total de 195.701 votos recebidos, 157.205 foram considerados nulos, o que equivale a 80,32%, surge na sequência de uma reunião a 18 de janeiro de 2022, com a presença dos partidos: Aliança, Bloco de Esquerda, CDU, Iniciativa Liberal, Livre, PS, PSD e Volt. E de repetente a coelhinha surge na sala perante este acordo de “cavalheiros” que se acharam acima da Lei. 

Um Portugal morno na indignação foi andando até à decisão do Tribunal Constitucional, que obriga a novas eleições para o Circulo da Europa. 

Depois de 157,205 votos terem sido anulados, começamos agora a sentir o bater das asas da borboleta com o adiamento da tomada de posse da Assembleia da República e o Governo a viver em duodécimos até abril. Segundo os mais optimistas, e eu que sou pouco dado a grandes estados eufóricos, acredito que só lá para junho ou julho será apresentaddo o recauchutado Orçamento de Estado.

Tudo isto era evitável, porque se sabia desde 2019 que existia um problema com a votação dos emigrantes. A legalidade em associar cópia do cartão de cidadão ao voto não foi importante para os senhores deputados durante a anterior legislatura e agora a irresponsabilidade instala-se e todos assobiam para o ar. 

E a pergunta sem resposta é: Onde estavam os dois maiores partidos com responsabilidade no Parlamento?

O que o Bloco Central anda a fazer à Democracia, ao descredibilizar desta forma as instituições e os instrumentos de participação pública perante os eleitores que residem no estrangeiro, é um maná para os descontentes do sistema que agradecem o jeitinho.