Carl Sagan, em 1996, afirmou que “Construímos uma sociedade baseada em ciência e tecnologia, na qual ninguém entende nada sobre ciência e tecnologia. E essa mistura explosiva de ignorância e poder, mais cedo ou mais tarde, irá explodir-nos na cara.” perguntou ainda “quem está a gerir a ciência e a tecnologia em democracia se as pessoas nada entendem sobre ciência?”.
Já considerado como o século das epidemias, o século XXI assistiu ao surgimento do SARS em 2003, da gripe H1N1 (gripe suína) em 2009, do MERS em 2012, do Ébola entre 2014 e 2016, e agora, o SARS-CoV-2 em 2019 que provoca a doença COVID-19.
App StayWay Covid
Face ao drama global causado pelo SARS-CoV-2, que atravessou sem clemência 2020 e sem um final épico à vista, vamos ter que viver ainda por mais alguns anos com este virus até o considerarmos endémico, foram sendo desenhadas várias estratégias de controlo e rastreio das cadeias de transmissão em tempo real, ganhando vida uma muito promissora solução tecnológica, materializada numa pequena aplicação inserida no último objecto que pegamos antes de nos deitarmos e o primeiro quando acordamos. Aquele que já dá direito a doença quando nos vemos em vias de ficar privados da sua companhia, a Nomofobia.
Recorrendo à utilização de uma app que poderia ser instalada no smartphone de todos os cidadãos deste pais, uma ideia tão fantástica e extraordinária que só podia dar certo para ajudar os serviços de saúde pública a minorar o esforço de rastrear milhares de pessoas num curto espaço de tempo e sem sobrecarregar os serviços e as equipas afetas a esta missão.
Um Maná para toda a gente, uma benção dos ceús da ciência e da tecnologia que iria resolver de uma penada os anseios e sonhos dos representantes do povo na casa da democracia e, por conseguinte, os nossos também.
Observando o que se passava lá para os lados do Sol nascente, com soluções tecnológicas mais lesivas para a privacidade dos seus cidadãos com a partilha de dados pessoais online ou usados pelas forças policiais para fins de controlo de multidões, foi crescendo por cá o medo e conflito entre os defensores de uma solução musculada e os detratores de qualquer imposição tecnológica na esfera privada das liberdades e garantias dos cidadãos defendida pela constituição.
Dois mil e vinte foi um ano de sentimentos ambíguos e contraditórios. À medida que o tempo ia passando, a informação e a discussão sobre o uso de uma app para rastrear potenciais casos positivos ia-se acumulando como um monte de folhas de papel ou de livros em cima de uma mesa talhada em nogueira, desalinhada com a geometria do resto da divisão e bagunçada no modo em como essa informação todos os dias insistia em entrar no meu quotidiano, sem ao menos pagar um cafezinho e trocar dois dedos de conversa sobre o assunto da moda.
Os meios eram fartos, jornais, televisão, redes sociais, messaging apps, telefonemas, figadeiras com amigos e conhecidos sobre a importância de instalar ou não a tal da app no mais precioso e querido objecto tecnológico das nossas vidas. Uma canseira, para processar tanta informação e destilar tantos conflitos com os meus e os fantasmas dos outros.
A reboque da discussão sobre o passaporte das vacinas, instalei em 2021 a app Stayway Covid para finalmente perceber o que já toda a gente tinha dito. Não fiquei sem um bracinho, não implodiu o meu telemóvel, nem infectou a minha mente com um falso positivo. Então porque razão a app Stayway Covid não funcionou e, na melhor das hipóteses, só foi instalada em 20% dos telemóveis ativos em Portugal?
Pandemia em direto
O facto de todos os dias os vários agentes politicos e de saúde não se coibirem de opinar e tecer considerações sobre o tipo de doença que era a Covid-19 e quais as panaceias para resolver as suas consequências, em nada foram abonatórias para a credibilização da informação.
Números e mais números a toda a hora sem interrupção. Até mesmo as conferências de imprensa, que supostamente são simples de contabilizar, deparei-me com algo insólito, contei na página do Facebook da DGS 75 conferências de Imprensa registadas desde o dia 9 de março de 2020, uma segunda-feira, até 5 de janeiro de 2021, uma terça-feira, para um total de 43 semanas, o que daria 1,74 conferências por semana. No sítio da DGS o mesmo número, 75 conferências de imprensa registadas mas para um período de tempo mais curto, 9 de março de 2020 a 22 de maio de 2020, uma sexta-feira para um total de 10 semanas o que daria 7,5 conferências por semana, um valor mais razoável para a realidade vivida e percepcionada. O desgaste de imagem e, acima de tudo, de credibilidade que os agentes públicos viveram durante esse período, associado à capacidade de replicação dos orgãos de comunicação social, colocou em evidência as contradições naturais num processo complexo de ciência, a laborar em velocidade de cruzeiro e ao vivo, para uma população que nada estava habituada a ser bombardeada com informação técnico/cientifica de grande complexidade em doses industriais.
Aos politicos o que é dos politicos e aos cientistas o que é dos cientistas
Nem aos politicos, mesmo com formação académica nas áreas científicas do seu ministério, lhes pode ser exigido que saibam articular no mesmo discurso objetivos contraditórios pela sua natureza. À política interessa governar de acordo com um conjunto de princípios e de objectivos, vulgo programa eleitoral, que servem para tomar decisões e planificar a sua actividade num jogo de influência e cedência nem sempre benéficos para a comunidade. Bernard Shaw afirmou que “por vezes a democracia significa o poder nas mãos de uma maioria incompetente”, acrescentaria que os regimes totalitários significam o poder numa minoria incompetente. Aos cientistas por outro lado, interessa fazer perguntas impertinentes para cair no caminho das respostas pertinentes, como diria Jacob Bronowski.
Poderá um politico, que esteja em funções governativas, ser juiz em causa própria. Não caberá esse papel à oposição política e aos cidadãos em geral?
A comunicação de risco, protagonizada pela DGS, um serviço tutelado pelo Ministério da Saúde e o próprio ministério, basearam a sua estratégia para a COVID-19 “no modelo convencional antigo, aquilo a que se chamava a compreensão pública da ciência, ou seja, parte-se do princípio de que o cidadão é ignorante, e que temos de lhe dar os dados para compreenderem o que são os factos. Mas as pessoas são co-produtoras, vão analisar e avaliar, desde logo, a legitimidade de quem está a comunicar. E só se coopera se houver confiança”, explicou José Manuel Mendes, coordenador do Observatório do Risco — OSIRIS, com sede no Centro de Estudos Sociais, na Universidade de Coimbra num artigo do jornal Público, de 9 de novembro de 2020.
Yuval Noah Harari, afirmou igualmente, num artigo para o Financial Times, sobre o perigo do controle das populações pelas autoridades ao estilo de George Orwell, que “When people are told the scientific facts, and when people trust public authorities to tell them these facts, citizens can do the right thing even without a Big Brother watching over their shoulders. A self-motivated and well-informed population is usually far more powerful and effective than a policed, ignorant population.” Não importa encharcar o cidadão com informação mas oferecer as condições para aceder a essa informação de forma clara, simples e transparente, deixando espaço para as pessoas refletirem, discutirem e decidirem sobre o que fazer. Um ano e um mês depois do inicio da pandemia, especialistas de todas as áreas ainda reclamam a mesma coisa, acesso à informação.
Hacker Phobia ou Implementação Deficitária
Com base em informação de 35 mil utilizadores espalhados pelo mundo, a empresa Say Mine afirma que em média na europa cada pessoa já enviou dados pessoais a pelo menos 300 empresas ou organizações, nos EUA o valor ultrapassa as 500 e apenas em 20% dos casos esses dados eram fundamentais, logo não creio que seja por causa da “hacker phobia”, nome que se dá a quem tem medo de ser espiado ou ter os seus dados pessoais roubados devido à noção de que se partilha cada vez mais informação online, que em Portugal a utilização da StayWay Covid mereceu uma adesão tão fraca.
Três semanas depois do lançamento, a StayWay Covid superou um milhão de downloads, quase 10% da população residente em Portugal e quase 15% do objectivo que seria 6,5 milhões de portugueses que possuem um aparelho capaz de receber a app segundo os cálculos do INESC Tec, descarregassem e ativassem a aplicação no seu smartphone.
Com um custo de 400 mil euros, a StayWay Covid foi lançada em agosto de 2020 e em janeiro de 2021, cinco meses depois, 60% ou seja 1,8 milhões de pessoas tinham removido a app que foi usada para enviar quase 3 mil alertas de contágio. O que dará, números redondos, um valor de 133 euros por alerta enviado. Em janeiro de 2021, ao jornal público, José Manuel Mendonça, que lidera a equipa responsável pela StayAway Covid dizia que “As pessoas estão a perder a confiança na app porque não há códigos”.
“E não há códigos porque os médicos estão mal informados sobre a forma como a app funciona e onde se encontram os códigos”, continua. “Desde que a aplicação foi lançada que há médicos que nos contactam a pedir ajuda. Não deveria ser assim.”
O governo, ao concentrar em torno do seu magistério todas as decisões e inovações, deixando pouco espaço para que outras entidades pudessem desempenhar o seu papel tradicional como era o caso da DGS que, durante os 12 anos (2005-2017) da presidência de Francisco George, soube consolidar-se como entidade cientifica, a atual DGS foi vitima das circunstâncias, dissipando o capital de isenção cientifica face ao poder politico, deixando-se aprisionar pelo imediatismo de uma pandemia que se queria televisionada e mediatizada.
A app Stayway Covid, nunca deveria ter sido uma arma do governo mas uma ferramenta de saúde pública, da mesma forma que o uso de máscara, o distanciamento social e outras formas de combate ao SARS-CoV-2, deveriam ter sido protagonizadas por um colégio de especialistas ou mais pomposo, uma task force, com competência reconhecida pela sociedade, separando as duas dimensões, politico e cientifica, permitindo a cada um receber os créditos ou as criticas pelas decisões tomadas sem contaminação cruzada.
O episódio que envolveu os conselheiros de estado em setembro de 2020, com Rui Rio a afirmar que não tinha sido alertado pela StayWay Covid, depois de António Lobo Xavier ter acusado positivo e ambos terem estado no Conselho de Estado mais de 15 minutos em espaço fechado, em nada contribuiu para a credibilidade da solução tecnológica, desprestigiando o papel do governo ao ter chamado a si a defesa da aplicação sem garantir que as variáveis do processo de implementação e utilização da solução tecnológica estavam devidamente controladas.
Pelo contrário, no Japão cedo se percebeu como a infecção se espalhava e rapidamente foi implementada uma estratégia designada por Avoiding the Three Cs: (closed spaces, crowded places, and close-contact settings), que quase poderíamos afirmar ser de cariz publicitário de tal forma era focada na mensagem simples, clara e de fácil percepção. Associada a uma boa capacidade de rastreio, conseguiram evitar confinamentos rigorosos durante o ano de 2020. Em fevereiro desse ano, o Japão criou uma task force composta por especialistas em infecciologia para desenvolverem uma abordagem de cluster em parceria com as autoridades locais, identificarem e analisarem os dados de modo a aplicarem as medidas sanitárias necessárias à quebra das cadeias de transmissão.
Em Portugal só foi criada uns meses mais tarde pelo despacho nº. 11737/2020, de 26 de novembro uma task force mas para a vacinação, cheia de boas intenções e de vícios e claro em fevereiro, o óbvio teria que acontecer dada a contaminação política no seio da coordenação da equipa. Infelizmente pecou por tardia esta separação das águas, não deixa no entanto de ser um bom exemplo de separação da função técnica da função política.
Não basta recolher dados, transmitir uma parte com pompa e cerimónia e sonegar outros sem critério aparente, mesmo quando a comunidade cientifica clama por esses dados como pão para boca.
A relevância do pensar global e agir localmente
Creio que com uma estratégia nacional de aplicação local, recorrendo aos agentes regionais e municipais, por estarem mais próximos dos seus cidadãos, teriam conseguido aplicar as medidas necessárias ao nível da freguesia ou da rua, caso os dados publicados fossem organizados de modo a permitir a aplicação de uma grelha fina à informação produzida. Evitar-se-iam, com as devidas excepções, confinamentos nacionais sem grande racionalidade e de grande impacto social e económico para as comunidades. A Suécia, aplicou este conceito com bastante sucesso e, de acordo com o artigo do Tiago Franco no jornal Público, não só a Suécia reduziu a sua taxa de mortalidade, como não obrigou toda a população a um confinamento prolongado no tempo com graves consequências para a saúde psíquica e financeira da sua população.
“Anders Tegnell, que aguentou as críticas de meio mundo, estava afinal certo. Sem confinamento obrigatório, com escolas abertas para menores de 16 anos durante todo o ano de 2020 e com a normalidade possível num quotidiano exigente, a Suécia chega ao dia de hoje a respirar um pouco melhor. Sem gritaria, sem constantes debates, insultos ou difamações. A conseguir pensar para lá da pandemia. Uma das razões para isto é a independência das autoridades de saúde em relação ao poder político”.
Por cá em finais de 2020, depois do pais ir a banhos e regressar fresco e fofo para a terceira vaga que já pairava sobre as nossas cabeças e como aqueles irredutíveis gauleses que de nada tinham medo com excepção que o céu lhes caísse em cima, também nós nestes confins da Ibéria não nos governamos e o douto governo, tentou obrigar o uso da StayWay Covid em determinados contextos, basicamente tudo o que fosse serviço público, teria que usar a aplicação, “É obrigatória, no contexto laboral ou equiparado, escolar e académico, a utilização da aplicação STAYAWAY COVID pelos possuidores de equipamento que a permita.
O disposto no número anterior abrange em especial os trabalhadores em funções públicas, funcionários e agentes da Administração Pública, incluindo o setor empresarial do Estado, regional e local, profissionais das Forças Armadas e de forças de segurança.” E não contente com tamanha descricionaridade, o primeiro-ministro António Costa afirmou que “teremos de ser tão menos autoritários quanto mais as pessoas voluntariamente aderirem todas”. E com esta bela frase esgotou toda e qualquer hipótese de adesão em massa pelos portugueses à app StayWay Covid.
Num artigo de opinião no jornal Eco, Pedro Sousa de Carvalho, afirma que descarregar a StayWay Covid “pode salvar vidas (a nossa ou a de outros) é de um elementar bom senso, é um exercício de responsabilidade e cidadania e é um gesto de solidariedade.”, afirmação com a qual concordo mas acrescentaria, se as entidades não cumprem o seu papel porque razão cabe ao cidadão cumprir o seu?
Dunning-Kruger um efeito cheio de ignorância ou somos uns idiotas confiantes?
Atribuído a Júlio César, que aparentemente estaria já sem paciência e arrependido de tentar aplicar a bazuca romana nestes confins do continente europeu, terá desabafado que “Há nos confins da Ibéria um povo que não se governa nem se deixa governar”. Será assim um triste fado que teremos que discorrer para toda a eternidade como Sísifo?
Não creio. No inicio da pandemia os portugueses, mesmo com acesso a pouca informação, souberam ler os sinais e anteciparam as medidas de recolhimento obrigatório decretadas pelo governo dias depois em março de 2020. Fomos elogiados por todos pelo exercício de responsabilidade e cidadania, enquanto no resto da europa a situação assumia dimensões dantescas. No Verão, com os dados e a praia a gritarem desconfinamento, lá fomos a banhos, e que bem que soube essa pausa estival para retemperar forças para um outono/inverno sempre stressante mesmo em tempos normais com o regresso das aulas dos miúdos e a volta ao escritório por estradas sinuosas ou transportes públicos a transbordar de calor humano, e agora ainda mais com a antevisão de uma nova vaga de Covid.
Serão os portugueses uns idiotas confiantes ou como Rosália Amorim, num artigo no Diário de Noticias a 4 de dezembro de 2020, uns bons dias antes de estoirar a terceira vaga e o céu cair-nos em cima em barda, destacou o que Eduardo Lourenço afirmou sobre os portugueses, que poderiam ser vitimas de uma elite que confunde suor com inteligência. “empiricamente, o povo português é um povo trabalhador e foi durante séculos um povo literalmente morto de trabalho, mas a classe historicamente privilegiada é herdeira de uma tradição guerreira de não trabalho…”.
Reza a história que numa manhã de 1995, McArthur Wheeler decidiu assaltar dois bancos na cidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, à luz do dia e sem fazer qualquer tentativa para se disfarçar de modo a não ser reconhecido. A razão desse comportamento tão destemido e pouco consciente das graves consequências dos seus atos, terá sido porque aprendeu algo sobre um fenómeno químico de invisibilidade envolvendo sumo de limão e calor e resolveu aplicar essa aprendizagem a assaltar bancos, em vez de aplicar numa festa de aniversário infantil. Foi preso menos de uma hora depois de as imagens das câmaras de vigilância terem sido divulgadas nos noticiários televisivos. Quando a polícia lhe mostrou as gravações, Wheeler revelou-se incrédulo e murmurou: “Mas eu pus o sumo.” Aparentemente, o senhor Wheeler estava convencido de que esfregar a cara com sumo de limão o tornava invisível para as câmaras de vigilância. E assim, David Dunning e o seu aluno Justin Kruger na universidade de Cornell em 1999, apresentaram um estudo sobre a ignorância e a nossa incapacidade em o reconhecer. Para quem sofre de ignorância, e que somos todos nós a dada altura das nossas vidas, outras mais num dado momento, sofrem de superioridade ilusória, não conseguem reconhecer quando o seu conhecimento é inferior e assim a ignorância gera confiança com mais frequência do que o conhecimento.
Distinguir o verdadeiro especialista do falso especialista, requer aceitar as nossas limitações e respeitar que outros possam saber mais do que nós sobre determinados assuntos. Fazer as perguntas impertinentes para cair no caminho das respostas pertinentes mesmo que pelo meio se cometam erros, é um modelo de difícil implementação porque aos cidadãos portugueses não é permitido errar e muito menos aos politicos que dependem da sua convicção para sobreviver na arena política.
Temo o homem de um único livro, tal como terá proferido São Tomás de Aquino, sobre aqueles que se afirmam mais competentes no julgamento das suas capacidades.
Quando o governo chamou a si a difícil missão de nos guiar pela pandemia, não soube rodear-se dos cientistas e dos impertinentes para desenhar o melhor dos caminhos, tomou como sua a cruz que carregaria pela via sacra, lembrando-nos constantemente o quanto era pesada essa missão de nos salvar do inferno. Acontece que o português é assim dado a uma certa mentalidade milagreira e, contando com isso, o governo lá se foi safando nas sondagens e à data deste artigo passa com algum conforto nos estudos de mercado apresentados pelos orgãos de comunicação social de direita e de esquerda.
Para terminar, cito Isaac Asimov, falecido em 1992, autor de obras de ficção cientifica e divulgação cientifica, “O aspecto mais triste da vida actual é que a ciência ganha em conhecimento mais rapidamente que a sociedade em sabedoria”, uma pena ainda continuarmos pouco sabedores.
2 Comments
Que texto brilhante Eduardo! Escrevi na Lancet sobre o entusiasmo Português e a promeira task force para o desenvolvimento dos testes de PCR. Quer o link?
Beijinho
Que sorte a vacina nos salvou.
Cara Marcia,
Agradeço o seu comentário e gostaria de conhecer o artigo que escreveu para a Lancet.