De acordo com o sítio da Câmara Municipal da Amadora, o Aqueduto da Gargantada existe desde 1790 para servir o Palácio de Queluz em Sintra.
O Aqueduto nasce no lugar da Gargantada, em Carenque, onde existem duas nascentes: a nascente da Gargantada e a do Pocinho. Segue pela encosta esquerda do vale até à Ponte de Carenque e entra na Freguesia da Venteira onde apresenta um troço exterior, constituído por um conjunto de arcarias; continua então para o seu destino, o Palácio de Queluz, no Município de Sintra.
Sítio da CMA
Já em 1846, a falta de limpeza do Aqueduto provoca a sua inutilização, e pelos vistos a sua triste sorte mantêm-se. 🙄
Na Amadora não abunda assim tanto património para nos darmos ao luxo enquanto concelho a desvalorizar o que ainda existe e pode ser recuperado para fruição dos munícipes e preservado para as gerações futuras.
Sendo monumento de interesse público desde 1978, e por essa razão estar na dependência do instituto público Património Cultural, que substitue a Direção-Geral do Património Cultural, qualquer decisão sobre obras de manutenção ou uma intervenção nos 50 metros que envolvem o imóvel.
A DGPC, não chega a todo o lado, nem possui os recursos para responder a todas as necessidades de conservação necessárias num país rico em monumentos. Cabe aos amadorenses zelar pelo seu património e apelar à Câmara Municipal da Amadora, que apresente junto da DGPC um plano que recupere o aqueduto em toda a sua extensão dentro do seu território nos seguintes pontos.
- Remover as ervas e criar uma rotina de limpeza da estrutura;
- Desenvolver um projeto de consolidação da estrutura para as gerações futuras;
- Corrigir falhas que possam existir para dignificar o aqueduto;
- Recuperar os espaços verdes que envolvem o aqueduto;
- Integrar a obra com a ribeira existente.
O Sr. Vereador Vitor Ferreira e o Sr. Vereador Luís Lopes, merecem conhecer os nossos anseios e preocupação com a atual situação do nosso património. Envie um mail para gab.ver.vferreira@cm-amadora.pt e gab.ver.llopes@cm-amadora.pt a solicitar uma intervenção integrada no aqueduto, espaços verdes e na ribeira. Merecemos fruir do nosso Património!